Vacinação, direito à saúde e trabalho das mulheres na pandemia

07/04/2021 |

Por Capire

Mulheres do Brasil, Bélgica e África do Sul apontam caminhos populares para enfrentar a pandemia

Neste 7 de abril, Dia Mundial da Saúde, reunimos depoimentos de três mulheres militantes feministas de diferentes partes do mundo sobre a luta pelo direito à saúde, o enfrentamento à pandemia e aos efeitos dessa crise sobre a vida das mulheres, especialmente as mulheres negras. Talitha Demenjour (Brasil), Julie Maenaut (Bélgica) e Wilhelmina Trout (África do Sul) mostraram como a luta pelo direito à saúde se articula à luta contra o neoliberalismo e contra a privatização de serviços públicos. A corrida transnacional e capitalista de patentes e a desigualdade colonialista de acesso à vacina têm profundos impactos na vida das mulheres, especialmente nos países do sul.

As saídas feministas e populares para a pandemia apontam para a valorização dos sistemas públicos de saúde, a distribuição e produção justa das vacinas e a reorganização do trabalho que sobrecarrega as mulheres e sustenta a vida.

O lucro das corporações não é mais importante que a vida de milhões de pessoas pobres em todo o mundo. (Wilhelmina Trout)

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