O Instituto Simon Bolívar Para a Paz e Solidariedade Entre os Povos (ISB) e a Assembleia Internacional dos Povos organizaram uma brigada feminista internacional na Venezuela entre os dias 15 e 27 de junho. A brigada teve 28 participantes vindas de 20 países da América Latina e do Caribe, da África Subsaariana, do Magrebe, da Europa e da Ásia. 150 anos após o nascimento da revolucionária russa Alexandra Kollontai, as mulheres do mundo seguem organizadas e rebeldes. Por isso, a brigada feminista levou o seu nome, em homenagem à sua luta e à das mulheres que se colocam à disposição da transformação social e da luta por libertação.
As atividades da brigada incluíram visitas aos estados de Anzoátegui, Aragua e Lara, espaços de conversa e partilha com mulheres líderes populares. Nesses momentos, elas puderam apresentar suas experiências de organização construídas durante os governos populares de Hugo Chávez e Nicolás Maduro. Diante de sanções e de um bloqueio imperialista comandado pelos Estados Unidos e seus aliados, as mulheres exercem um papel fundamental na organização popular, sustentando a vida nas comunidades.
Participar das brigadas de solidariedade à Venezuela é uma oportunidade de conhecer a fundo as histórias de lutas das mulheres venezuelanas, assim como de estreitar os vínculos do feminismo popular entre mulheres de regiões e realidades distintas. As brigadas são uma prática de formação em ação que fortalecem a solidariedade e concretizam o internacionalismo.
Compartilhamos abaixo um vídeo que mostra alguns momentos e atividades da brigada, com imagens enviadas por militantes da Marcha Mundial das Mulheres da Venezuela, Cuba, Turquia e Romênia. Na narração do vídeo, Layan Fuleihan, do Fórum do Povo [People’s Forum] e uma das participantes da brigada, compartilha que as mulheres saíram transformadas, “convencidas de que essa brigada é o início de um projeto de solidariedade, colaboração, cooperação e conspiração entre mulheres revolucionárias em todo o mundo”. Confira!