Desde 1º de janeiro de 1959, o povo cubano resiste diariamente ao imperialismo, defende e constrói o socialismo e a continuidade da revolução. Os ataques à soberania cubana têm expressões militarizadas, econômicas e culturais, sendo o embargo dos Estados Unidos o mais duradouro desses ataques. Atualmente, uma articulação internacional convoca uma campanha de denúncia e solidariedade, chamada “Cuba vive e resiste!”. A campanha pretende coletar um milhão de assinaturas pela retirada de Cuba da lista estadunidense de Estados patrocinadores do terrorismo.
A existência de tal lista é mais uma expressão do imperialismo norte-americano e seu terrorismo dominador sobre os povos insurgentes do Sul global. “Cuba devia estar somente na lista de países que ajudam outros países”, afirma certeiramente Elpidia Moreno, da Marcha Mundial das Mulheres em Cuba, no vídeo abaixo. Caracterizar Cuba como terrorista é negar seu histórico trabalho de integração, solidariedade a outros povos e garantia de direitos. No vídeo, quatro companheiras cubanas falam sobre a construção do feminismo em Cuba, com as mulheres na tarefa de aprofundar a revolução, e sobre a importância da solidariedade cubana para a formação da unidade entre os povos.
Também participam do vídeo companheiras da Venezuela, México, Brasil e Quebéc, que declaram solidariedade às mulheres cubanas e falam sobre a importância de Cuba como um farol para as lutas em seus países.
As assinaturas estão sendo coletadas em atividades presenciais e também pelo site. Dentre as organizações que convocam a campanha, estão a ALBA Movimentos, a Assembleia Internacional dos Povos, a Confederação Sindical das Américas, o Foro de São Paulo, a Jornada Continental pela Democracia e contra o Neoliberalismo, a Marcha Mundial das Mulheres, a Rede de Solidariedade Continental América Latina e Caribe Unidos por Cuba e a Via Campesina.