Falamos com Danixa Navarro, da Marcha Mundial das Mulheres do Chile, Lupe Perez, da MMM da Bolívia, e Laura Capote, da Secretaria de Formação da ALBA Movimentos, sobre as mobilizações populares que levantaram a América Latina e Caribe. Perguntamos a elas como veem o papel das mulheres nas lutas por democracia e poder popular, e quais são os desafios que ficam para o futuro, para que esses processos de transformação radical avancem. Suas respostas se encontram no vídeo abaixo. Clique no símbolo de engrenagem, nas configurações do YouTube, para ativar as legendas.
“Acreditamos que estamos vivendo um processo importante de luta social que não termina com esse processo da nova constituição. Por isso, pensamos que o papel das mulheres nesse momento é seguir levantando a organização popular nos distintos territórios, sejam eles rurais ou urbanos populares” Danixa Navarro
“A participação das mulheres na conquista da democracia é um tema que convoca a todas nós. Nós, mulheres, somos parte dessa conquista, mas, sobretudo, temos muitas expectativas de que essa democracia se transforme em uma maneira de viver e atuar, na qual os espaços não priorizem os privilégios históricos dos grupos de poder, do patriarcado, do capitalismo e todas as formas de opressão coloniais e racistas” Lupe Perez
“Chile e Bolívia são dois exemplos, são dois faróis, pois ainda temos todo um continente para conquistar esses avanços. Vimos grandes mobilizações nos últimos meses, em 2020, também no Peru, Guatemala, Colômbia, tivemos as eleições na Venezuela, quer dizer, temos uma série de momentos, de cenários de disputa em nossa região” Laura Capote