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- AutonomiaA autonomia é fundamental para as mulheres terem o direito ao próprio corpo e a uma vida livre de violência. Não se cria autonomia sozinha. Entendemos a autonomia como um caminho em construção, que é traçado ao fortalecer o movimento e a organização das mulheres. Enfrentar a violência e o controle dos corpos das mulheres é enfrentar o sistema capitalista, patriarcal e racista.
- DesmilitarizaçãoA desmilitarização é uma urgência política para muitos povos ao redor do mundo. Questionar o controle militar sobre povos e territórios é lutar pela paz, pela soberania popular e por um mundo sem violência, imperialismo, colonialismo, armamentismo e guerra. As vidas das pessoas não são descartáveis, e os corpos das mulheres não são campos de batalha!
- Economia feministaA economia feminista é pensamento, prática e aposta política. Ela aponta caminhos para transformar a organização social e a vida das mulheres, cujo trabalho de cuidado sustenta a vida. A economia feminista questiona as divisões e hierarquias entre cultura e natureza, público e privado, trabalho produtivo e reprodutivo. Dependemos uns dos outros e dependemos da natureza. Por isso, precisamos construir e praticar uma economia que coloque a vida no centro.
- Justiça ambientalA luta por justiça ambiental é a luta por um mundo onde a natureza, os territórios e os modos de vida dos povos sejam respeitados, e não destruídos. Lutar por justiça ambiental é defender a natureza e todas as pessoas que vivem nela (e são, elas mesmas, natureza). É lutar por um modelo de produção sustentável, livre das falsas soluções do mercado.
- MovimentoO movimento é o que nos organiza e, ao mesmo tempo, o que organizamos. Em movimento, construímos um feminismo anticapitalista e antirracista. E criamos sínteses coletivas, mudamos o presente e apontamos caminhos para o futuro.
- Soberania alimentarA soberania alimentar é um direito dos povos! Lutar por soberania alimentar é lutar por terra e alimento saudável, por trabalho digno e pelo fim da exploração, do agronegócio e do latifúndio. As mulheres são as principais responsáveis pela produção e preparo de alimentos, e acumulam esses saberes há muito tempo. Lutar por soberania alimentar é, também, lutar pelo reconhecimento do trabalho das mulheres agricultoras e pela reorganização do trabalho doméstico, de cuidados e de preparo de alimentos.
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